997 rejeições de contas na Paraíba: quanto de dinheiro público não foi pelo ralo por conta de gestores irresponsáveis e corruptos?

O que tem acontecido com os gestores públicos ordenadores de despesa da nossa amada Paraíba? Não aprenderam o básico sobre seus ofícios? Os cursos, oficinas e mecanismos de alertas e correção do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) estão deixando a desejar?

O que explicar 997 rejeições de contas “sujando” o nome de 428 agentes públicos na Paraíba? São pessoas que, se quiserem serem candidatos nas eleições deste ano, têm contas a acertar com a Justiça Eleitoral.

E para quem achar que essa lista é composta majoritariamente por secretários, presidentes de Câmaras dos rincões do Brasil, basta ver que o ex-governador Ricardo Coutinho (PT), que agora pretende disputar o Senado, tem três contas rejeitas neste ‘bolo’: 2016, 2017 e 2018.

Além disso, como são mais que o dobro de rejeições do que o número de pessoas, percebe-se que há reincidência no caso de vários destes gestores.

O mais triste de tudo, no entanto, não é pensar neste emaranhado gigantesco de processos e ações que sobrecarregarão a Jusiça Eleitoral, que é paga pelo contribuinte brasileiro. Mas justamente no quanto de dinheiro foi pelo ralo por conta de ordenadores de despesas irresponsáveis, corruptos e amadores.

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