A CARTA DE EVA: Pré candidata revela que enfrentou ‘homéricas brigas’ para defender PSD e foi agredida por ser viúva

A vereadora licenciada de Campina Grande e pré-candidata a deputada estadual, Eva Gouveia (PSD), divulgou nesta quinta-feira (30), uma carta aberta onde falou sobre algumas da “homéricas brigas” que travou e algumas das agressões que sofreu lutando para defender o seu partido na Paraíba.

“Calei nas muitas agressões que recebi, porque no fundo me sentia envergonhada de naquele momento dividir com a Paraíba as crueldades que sofri, as mensagens no mínimo indelicadas e desrespeitosas e que tiveram o objetivo de me diminuir pela condição de mulher, de viúva, achando que isso me tornava frágil”, disse a pré-candidata.

Sobre as mensagens citadas pela vereadora, ela revela que “na hora certa”,  irá compartilhar na íntegra para mostrar as agressões que sofreu.

Eva também citou o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), que no início deste ano, enquanto Eva assumia o cargo de secretária executiva de Articulação Política, no governo João Azevêdo, Bruno chegou a dizer que Eva deveria “pedir para sair” do PSD.

“Tenho muito respeito por Bruno, ele sabe disso. Nos falamos quando eventualmente nos encontramos. Sei que ele não tem dúvidas de que teremos uma relação institucional respeitosa, mas não tenho o que dizer sobre as declarações dele, até porque são colocações pessoais e cada um tem o direito de se posicionar como acha que deve. E também ninguém é obrigado a concordar. Me limito a dizer que não concordo, até porque todos sabem das minhas posições e das razões pelas quais tomei posicionamentos diferentes”, escreveu a vereadora.

Eva finalizou a carta afirmando que torce para que Bruno faça “Campina precisa” e afirmou que jamais será um problema para a cidade.

“Faço oposição ao modelo de condução política, mas jamais ao que for bom para Campina Grande. Seja como vereadora ou em qualquer outro espaço que o voto popular, a confiança de Campina e da Paraíba venha a me levar”.

“Estou me afastando para uma disputa nas eleições desse ano. Essa foi a decisão mais difícil da minha vida, porque carrega uma grande renúncia de quem faz jornalismo há cerca de 20 anos e tem uma carreira consolidada. Mas ao receber esse chamado, o estímulo de pessoas e de ouvir a voz de Deus, eu decidi que posso colaborar ainda mais com o meu estado em outra trincheira. A política é um espaço para qualquer pessoa que tenha vocação de servir e instrumento para promover as mudanças que tanto precisamos”, afirmou.

 

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