Advogado de Moro acusa Podemos de calote quando ex-juiz era filiado à sigla

O advogado do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), Luis Felipe Cunha, acusou o Podemos de dar calote nele e em outros profissionais quando Moro ainda era filiado ao partido. Segundo informações do colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, Cunha e os outros funcionários trabalharam na pré-campanha presidencial de Moro.

De acordo com a reportagem, o advogado confirmou que uma de suas empresas, a “Bella Ciao Consultoria”, fechou um contrato com a Fundação Podemos para elaborar o plano de governo do ex-juiz da Lava Jato. O valor mensal acordado para o serviço foi de R$ 30 mil.

Cunha afirma que o contrato foi fechado em dezembro do ano passado, mas “somente as duas primeiras parcelas referentes à prestação do serviço foram efetivamente quitadas”.

“Essa situação de inadimplência também afetou outros prestadores de serviço contratados pelo Podemos para atuar no período pré-eleitoral”, disse o advogado ao Metrópoles. Segundo ele, o marqueteiro argentino Pablo Nobel também não recebeu pagamento por seus serviços.

Metrópoles também apurou que dirigentes do Podemos querem cobrar o União Brasil pelos gastos que o partido teve com Moro enquanto ele esteve filiado à legenda. O ex-juiz deixou a sigla comandada por Renata Abreu na semana passada. O Podemos diz que soube da saída pela imprensa.

Caciques do Podemos calculam que o partido gastou R$ 4,9 milhões com Moro, de acordo com o portal. Esse valor corresponde a despesas com a contratação de pesquisas e auditoria, segurança privada, salário, viagens e aluguel de carros.

Segundo apuração da Folha de S. Paulo, o Podemos também pagou pela blindagem do veículo que Moro usaria em sua campanha presidencial.

A saída repentina do ex-juiz provocou ressentimentos na cúpula do partido. Nos bastidores, Moro é acusado de traição mesmo após o Podemos ter atendido todas as demandas dele.

Uma mulher está fazendo sucesso como empreendedora depois que passou a comprar correspondências não reclamadas por US$ 1 (cerca de R$ 5) e encontrou mercadorias de alto valor. Com as revendas, ela está conquistando um lucro de milhares de dólares.

Residente em Las Vegas (EUA), Stephanie Grime, 40, fez uma série de publicações na plataforma TikTok mostrando como conseguiu itens valiosos, incluindo acessórios de grife, por um valor extremamente baixo.

Segundo o tabloide britânico The Sun, a americana participou de uma “reunião de troca local”, um evento comercial que envolve diferentes fornecedores, com o objetivo de vender mercadorias exclusivas ao público. Entre tantos produtos e ofertas, os que atraíram a atenção de Stephanie estavam divididos em três barracas, dentro de pacotes de correio que nunca foram entregues.

Ela fechou negócio e levou para casa cerca de 100 desses pacotes e decidiu gravar vídeos da abertura dos embrulhos para dividir a surpresa do que havia dentro com seus seguidores nas redes sociais.

“Eu soube assim que comprei meus primeiros pacotes que queria fazer uma série os abrindo online, porque sabia que seria algo que as pessoas queriam ver”, contou a americana em entrevista à agência de notícias britânica Jam Press. “Eu nunca imaginei que as pessoas iriam gostar tanto”, adicionou.

E no final das contas, Stephanie descobriu que o gasto de US$ 1 (R$ 4,69) por pacote se tornou um investimento que valeu muito a pena. Entre os pacotes, havia vale-presentes de US$ 50 (aproximadamente R$ 234,72), cápsulas de café e um espumador de leite, além de maquiagem de alta qualidade, um par de óculos de sol da marca Dolce and Gabanna, um anel da Tiffany & Co., e uma câmera Polaroid.

Contudo, o momento da abertura dos misteriosos pacotes não foi exatamente um mar de rosas, pois Stephanie também se deparou com alguns elementos indesejados: “Encontrei grilos mortos, unhas cortadas, um saco de pedras, uma batata e até mesmo sacos plásticos”, disse.

“Uma vez eu abri um pacote que tinha um bilhete dentro que dizia: ‘Por favor, aproveite sua air guitar [guitarra de vendo, em tradução livre]!’. Então é definitivamente uma aposta. Mas meu item favorito até agora foi uma linda pedra tanzanita de três quilates”.

O primeiro vídeo da revelação dos produtos viralizou e acumulou cerca de 47 milhões de visualizações e mais de oito milhões de curtida. Stephanie já abriu todos os pacotes, mas ficou interessada no grande retorno que poderia ter se adquirisse essas mercadorias não reclamadas novamente.

“Depois que meus vídeos se tornaram populares, tornou-se difícil encontrar [esses pacotes], pois eles continuavam se esgotando, mas consegui voltar e estocar duas caixas cheias para garantir o suficiente para o conteúdo”, explicou.

Stephanie Grime apontou que pode ter ganho milhares de dólares com esses pacotes, pois vende cerca de 80% dos itens no e-commerce eBay com descontos.

Essa prática é válida?

Apesar de muitos internautas terem se divertido com a empolgante descoberta dos pacotes, alguns questionaram se a abertura de encomendas que deveriam ter sido entregues para outros compradores é um ato legal. E Stephanie rebateu: “Eu tinha advogados e carteiros me ajudando com essa questão, explicando às pessoas que, por lei, isso era perfeitamente legal, porque o correio não reivindicou”.

E reforçou: “Digamos que você envia um pacote para alguém e ele não chega ao destinatário por qualquer motivo, a caixa vai para o local de recuperação dos correios. Se eles não conseguirem encontrar o destinatário ou remetente legítimo, o pacote é destruído, doado ou vendido [a um revendedor do governo] onde é então leiloado. Se eu não comprasse esses pacotes baratos, produzisse conteúdo e os revendesse a preços com desconto, eles provavelmente acabariam em aterros sanitários”.

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