Após ‘câmara de gás’, governo dispensa diretores da PRF
O governo federal exonerou nesta terça-feira 31 o diretor-executivo, Jean Coelho, e o diretor de inteligência da Polícia Rodoviária Federal, Allan da Mota Rebello.
Na semana passada, em Sergipe, Genivaldo de Jesus Santos foi morto dentro de um carro da corporação, asfixiado por gás lacrimogênio.
Na última terça-feira, policiais rodoviários participaram de uma operação conjunta no Complexo da Penha no Rio de Janeiro que resultou em 23 mortes.
Os dois agentes eram subordinados de Silvinei Vasques, que permanece no cargo. As exonerações foram publicadas nesta terça-feira no Diário Oficial da União e são assinadas pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Na publicação não há nenhuma justificativa para o afastamento dos diretores.
Ao comentar os casos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a defender a corporação e afirmou que o órgão presta um serviço “excepcional”.
Investigações foram abertas na Procuradoria-Geral da República para apurar a conduta dos agentes envolvidos em ambas as ações.