COISAS NA MALA? SEM GPS? 5 vacilos que você deve cometer e que elevam o consumo de combustível

Muitas pessoas estão insatisfeitas com o rendimento de seus carros. Independentemente do modelo, a reclamação é por não conseguirem chegar nos números de consumo que os fabricantes ou o Inmetro divulgam.

Existem muitos fatores que podem influenciar nessa divergência. Uma cidade com muitas ladeiras e semáforos, mesmo em horários com pouco fluxo de veículos, os carros são mais exigidos nessas condições, e consequentemente gastam mais combustível do que numa cidade mais plana, com pouco relevo e poucos semáforos.

Também existe a importância de uma correta manutenção preventiva, uma obviedade para quem busca eficiência. Geralmente, a resposta é que o carro está revisado, mas na prática nem sempre é assim.

Por fim, o modo de condução, algo que influencia diretamente no consumo do carro e que não depende do fabricante, da cidade, do mecânico e de mais ninguém, a não ser do próprio motorista.

Veja alguns hábitos prejudiciais praticados por alguns motoristas.

Falta de manutenção correta

Para quem busca o máximo de eficiência, é preciso seguir rigorosamente o cronograma de manutenção do fabricante, respeitando os intervalos de tempo ou quilometragem, e as peças de reposição recomendadas por ele. Na prática, poucos fazem isso. Os filtros nem sempre são trocados no prazo, sendo comum me deparar com filtros de ar bem sujos.

Quanto as velas, também é comum estender sua vida útil, reaproximando os polos “na marra”, ao invés de substituí-las por novas.

Até os pneus de reposição podem impactar no consumo. Basta ver que alguns carros são projetados com pneus específicos, de baixo atrito. Quem respeita apenas as medidas, mas não se atenta em escolher a marca e modelo recomendado pelo fabricante, pode ter diferenças nas medições de consumo.

Nos carros com motores em que os tuchos do comando de válvulas são mecânicos, é recomendado que sejam periodicamente regulados, algo simples e barato, mas que poucos fazem. Na dúvida, confira o cronograma de manutenção, que tem no manual de todos os carros, e respeite aquilo que é recomendado pelo fabricante.

Utilizar o carro em trajetos curtos

Sabe aquele carro usado com baixíssima quilometragem? Pois bem, esse tipo de carro é sempre mais atrativo que os outros. Na prática, carros que rodam muito pouco tendem a ter problemas prematuros em diversos componentes, quando comparados com carros que têm uso mais frequente e, consequentemente maior quilometragem.

Tudo porque o motor trabalha na maior parte do tempo, em sua fase fria, quando o líquido de arrefecimento e o óleo, não atingiram a temperatura ideal. Nessa fase fria, o consumo de combustível é altíssimo. Esse tipo de motorista percebe que a autonomia de um tanque é baixa e pensa que tem algum problema no carro, quando na verdade a causa é o tipo de uso.

Já fiz as contas e tenho optado por utilizar carros de aplicativo quando preciso ir em locais próximos da minha casa. Considerando o alto custo do quilometro rodado nessa condição, além do provável custo de um estacionamento quando chegar no local, não tenho dúvidas que é mais barato terceirizar esse transporte.

Falta de definição do trajeto

Na prática, algumas pessoas erram várias vezes o caminho, pegava pontes ou entradas erradas, e no fim o carro consume mais combustível que o necessário. O uso da tecnologia do GPS permite escolhe trajetos mais acertado e evitar engarrafamentos.

Colocar o câmbio em ponto morto nas descidas

Você que tem um carro com transmissão manual, ou até mesmo com transmissão automática, jamais queira se aproveitar de uma descida para colocar a alavanca no ponto morto. O motor trabalhará em rotação de marcha lenta e a impressão é de que está consumindo pouco combustível.

De fato está, mas seria ainda melhor se estivesse com a transmissão engatada. Nessa situação, a central eletrônica entende que apenas o movimento das rodas permite que o motor continue em funcionamento, e não injeta nada de combustível.

Já em ponto morto, quando o motor está desacoplado ao movimento das rodas, a central eletrônica continuará injetando combustível para o funcionamento do motor. Ou seja, essa prática antiga, que até fazia sentido no passado quando os motores eram alimentados por carburadores, acaba fazendo com que seu carro gaste mais combustível do que deveria.

No caso dos carros automáticos, ainda tem o agravante de prejudicar a própria transmissão, que não deve trabalhar em neutro com o carro em movimento.

Esquecer de calibrar os pneus periodicamente

Calibrar os pneus é algo simples, que precisa ser feito com frequência. É algo que influencia diretamente no consumo de combustível, principalmente no uso em rodovias.

Deixar peso extra no carro

Tem gente que, quanto mais gavetas tiver no armário, mais tranqueira tem para guardar. Nos carros, carregue apenas o necessário, pois quanto mais peso, mais o motor será exigido e consequentemente maior será o consumo de combustível.

Observe isso no seu carro, veja se os objetos que estão largados no porta-malas ou no banco de trás são necessários. Cada um deles pode parecer leves, mas a somatória pode significar um passageiro a mais em todas as situações.

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