COMBATE A DESINFORMAÇÃO: Porta-voz das Forças de Defesa de Israel fala com exclusividade ao Programa 360º sobre conflito com Hamas

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI) Rafael Rozenszajn, que é brasileiro, nascido no Rio de Janeiro, conversou com o Programa 360º nesta quarta (24).

Rafael disse que além da guerra contra o grupo terrorista Hamas, as força de Israel, sofrem com a guerra a desinformação. Segundo ele, esse conflito é “assimétrico”, pois trata-s de uma disputa entre um exército que segue os direcionamentos internacionais contra um grupo que usa civis com escudos humanos: “Dentro da faixa de Gaza os Hamas usa as famílias como escudos humanos. Atualmente ainda temos 133 pessoas sequestradas pelo Hamas, incluindo mulheres, crianças e idosos”.

O porta-voz diss que é muito dificil encontrar uma família que ainda não tenha sido diretamente afetada pelo Hamas, que não tenha tido um parente ferido, ou morto, ou sequestrado, que não tenha perdido sua casa.

Rafael disse que o ataque de 7 de outubro do ano  promovido pelo grupo terrorista  foi o maior da história moderna: “Centenas de terroristas invadiram o território israelense, entraram em uma festa no sul de Israel e em 20 comunidades. Assassinaram 1200 pessoas, sequestraram 240 e deixaram mais de 5500 feridos. A grande maioria civis. Pessoas foram tiradas de suas camas, alguns queimados vivos, outros decapitados, mulheres estupradas, casas incendiadas, e tudo foi registrado pelas câmeras GoPro adaptadas nos capacetes dos próprios terroristas. Para se ter ideia das proporções desse ataque, a cada Mil Israelenses, um foi afetado diretamente por esse ataque. A cada Mil Israelenses, um foi sequestrado, assassinado ou ficou ferido nesse ataque. É muito difícil encontrar uma família aqui em Israel que não tem um amigo, parente ou conhecido que foi afetado diretamente no ataque”, disse Rafael.

Perguntado como se deu seu ingresso nas forças armadas de outro país e sua ascensão a tal cargo, ele respondeu: “Nasci no Rio de Janeiro, lugar ao qual sou muito grato por ter recebido de braços abertos meu avô, depois de passar os horrores do holocausto na Europa. Aos 21 anos emigrei para Israel, estudei direito na Universidade de Tel Aviv, fiz mestrado na Universidade de North Western em Chicago, e ao terminar meus estudos comecei meu serviço militar, onde atuo 15 anos como oficial em diversas áreas, no âmbito jurídico. Entre outros cargos, atuei como Promotor militar, Advogado da Marinha e Advogado do Comando Central. Após o ataque de 7 de outubro, fui convocado para atuar como porta-voz das IDF, podendo ajudar na guerra contra a desinformação e as narrativas enganosas sobre o conflito”, disse Rozenszajn.

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