Como PCC derrubou grupo ‘religioso’ realizava ritual com banho de sangue dentro dos presídios
Entre as facções mais conhecidas — e temidas — nos presídios paulistas, existe uma que se destacou pela influência que exercia sobre os presos e até sobre os funcionários das penitenciárias, seja pelo respeito à sua força ou pelo medo de suas práticas. Seu nome: Seita Satânica, cujos membros, como o nome já sugere, são adoradores de Satanás.
Apesar de existir desde o final dos anos 60, ela começou a se tornar poderosa ao ser organizada com a chegada de Idelfonso José de Souza ao Carandiru, em 1993. Ele moldou a seita como uma facção criminosa, disseminando seu ideal por outros presídios. Esse líder, conhecido por sua frieza, conquistou a liberdade em 2010, após quase 20 anos de prisão.
No Carandiru, a concentração de membros da Seita Satânica se dava no quarto andar do Pavilhão 9, embora houvesse membros espalhados em outros andares no pavilhão 8. Suas celas eram pintadas de preto, com desenhos e marcas satânicas, como o número 666 (o número da besta, segundo o Apocalipse bíblico) e imagens de demônios.