Dia Nacional da Vacinação: Imunização entre adultos reflete conscientização sobre saúde preventiva

O próximo dia 17 de outubro é marcado pelo Dia Nacional da Vacinação, data que coloca em pauta a importância da proteção contra doenças virais para todas as idades. Tradicionalmente, a vacinação era vista como uma prática essencial para crianças, mas a pandemia de COVID-19 ampliou o entendimento sobre a importância das vacinas para todas as faixas etárias, impulsionando uma nova percepção em adultos. Segundo dados recentes do Ministério da Saúde, a vacinação entre adultos no Brasil tem mostrado um aumento significativo, para doenças como gripe, hepatite, tétano, herpes zóster, HPV e a COVID-19. Para o Dr. Fábio Argenta, diretor médico da Saúde Livre Vacinas, esse crescimento reflete uma maior conscientização da população adulta sobre a importância de se proteger contra doenças graves. “Com o aumento da expectativa de vida, cresce também o interesse por vacinas que previnem doenças como a pneumonia e o herpes zóster, que afetam principalmente pessoas com mais de 60 anos”, explica.

O diretor médico conta que o aumento na procura por vacinas entre adultos representa um avanço significativo para a saúde pública, após a pandemia houve uma necessidade de lidar com novas ameaças à saúde, a tendência é que a busca por imunização continue a crescer. “Aqui na Saúde Livre, cerca de 40% são de adultos em busca imunização, isso se deve também ao avanço da saúde, que tem disponibilizado novos imunizantes destinados a esse público, como por exemplo, a vacina Abryvso contra o vírus sincicial respiratório e que tem indicação para gestantes e idosos, que chegou na clínica em outubro e já foi aplicada mais de 500 doses”, explica.

Muitas doenças só chegam ao conhecimento da população quando já estão em surto em um país ou região, ou quando são registrados óbitos e altos índices de contágio, e com a vacinação, é possível se proteger de forma direta e reduzir o risco de contrair doenças graves e também contribuir para a imunidade de rebanho, o que é fundamental para proteger aqueles que não podem ser vacinados. “A conscientização sobre doenças e sua prevenção é crucial para a saúde pública, e a desinformação pode levar a consequências graves, como um aumento nos casos e mortes. A vacinação é uma ferramenta poderosa nesse contexto”, finaliza.

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