Diretores funerários denunciam grupos de incentivo a necrofilia nas redes sociais

Um casal de diretores funerários revelou para o jornal Folha de São Paulo que descobriu em suas redes sociais a existência de grupos em que os participantes enviam mensagens e fotos que incentivam a necrofilia. Segundo o casal, o grupo que mais chamou atenção foi a página “Festa no IML”.

Os dois explicaram que passaram a investigarem por conta própria a possibilidade da existência de grupos deste tipo após ouvirem trabalhadores funerários falando sobre corpos de pessoas mortas de forma sexual. O resultado da pesquisa do casal foi chocante: eles se depararam com fotos de mulheres  mortas e travestis, seguidas de comentários grotescos e de mau gosto como “Olha essa bundinha, olha esse peitinho, poxa isso a gente não tem em casa”.

Necrofilia

A necrofilia, é a excitação sexual por contato ou apenas visão de um cadáver. A necrofilia é conhecida desde os mais remotos tempos da história humana e hoje é considerada um distúrbio mental. Fazer sexo com um cadáver não se enquadra em estupro porque a vítima já está morta. No entanto, se enquadra no crime de vilipêndio de cadáver que tem pena de até 3 anos. Se ocorrido dentro de uma funerária, pode vir a ser enquadrado no artigo 210 do Código Penal, que compreende a violação ou profanação de sepultura ou urna funerária.

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