‘VIVO OU MORTO’: Mãe de suspeito do Caso Anielle revela histórico de violência e afirma que ele é um homem frio

Moradores do bairro São José, em João Pessoa, invadiram e destruíram a casa onde morava o homem suspeito de ser o responsável pela morte da garota Anielle Teixeira, de apenas 11 anos, em João Pessoa. O imóvel fica no mesmo bairro. Móveis foram quebrados e revirados em decorrência da revolta popular. O homem segue foragido após o crime.

A mãe do suspeito disse que espera que “o filho apareça vivo ou morto”. “Ele é violento. Já agrediu meu marido e já me empurrou. Ele é capaz de fazer qualquer coisa”, completou.

A mãe ainda disse ter certeza de que o filho é culpado de matar a menina e afirmou que o filho é usuário de drogas e que o viu na sexta-feira (3) pela última vez. “Na sexta-feira ele disse que o homem (o empregador) tinha dado folga e que só ia trabalhar no dia 7”, destacou. O filho trabalharia com venda cocos perto dos quiosques da praia de Tambaú. A mãe do rapaz afirmou ter certeza de que ele é culpado do crime. “O que ele fez com essa criança ele fazia com qualquer um, inclusive com a própria filha. Acho que motivo ele não tinha. Acho que foi droga mesmo. Ele não confessa pra ninguém, ele é um homem frio”, disse Dona Marinez.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Luísa Corrêa, a motivação do crime foi sexual. “O suspeito faz pequenos bicos nos quiosques locais, pediu uma bicicleta emprestada e foi conversar com a criança. Deve ter usado da confiança da família para convencê-la”. Sobre as investigações, a delegada afirmou que aguarda o mandado de prisão preventiva para que o acusado seja considerado foragido. A polícia também avalia imagens e aguarda o resultado de perícias inclusive de DNA.

O corpo encontrado na madrugada desta quarta-feira (8) foi reconhecido por testemunhas. A criança estava desaparecida desde o último domingo (5) ao ser vista deixando um quiosque da praia de Cabo Branco, em João Pessoa. O homem teria atraído a menina, que sumiu. O corpo encontrado pela polícia estava em uma região de vegetação próximo a um supermercado da Avenida Epitácio Pessoa, no bairro de Miramar.

O Instituto de Polícia Científica (IPC) esteve no local e identificou supostas agressões sexuais e a possibilidade de assassinato por esganadura.

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