ANTECIPAÇÃO: Paraíba já respira eleições 2024 com debates sobre sucessão em várias cidades pegando fogo

O ano de 2023 mal começou e a Paraíba já está respirando 2024 com debates acalourados sobre a sucessão em municípios do Litoral ao Sertão da Paraíba, antecipando um pleito que só vai ocorrer daqui a um ano e seis meses.

Apenas nos últimos dias já houveram embates sobre eleições municipais em João Pessoa, Cabedelo, Mamanguape, São Bento e Cajazeiras.

Em João Pessoa, os embates chegaram ao pico na 1ª sessão ordinária da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) quando o deputado e pré-candidato a prefeito de João Pessoa Luciano Cartaxo (PT) teceu críticas à gestão Cícero/Leo Bezerra e o deputado Hervázio Bezerra (PSB), pai de Leo, tomou as dores.

Já em Cabedelo, Vitor Hugo (União Brasil), atual prefeito, corre para marcar território ao tachar o ex-deputado e agora presidente da Docas-PB, Ricardo Barbosa (PSB), de aventureiro que só aparece em ano de eleição.

Na Rainha do Vale, Mamanguape, os deputados estaduais Danielle do Vale (Republicanos), filha da prefeita Eunice Pessoa (Cidadania), e Dr. Eduardo Brito (Solidariedade), ex-prefeito da cidade, já trocam farpas públicas antecipando uma disputa entre dois grupos antagônicos pelo comando da cidade em 2024.

Já em São Bento, o rompimento entre o prefeito Dr. Jarques Lúcio (Cidadania) e o secretário de Articulação Política do Governo do Estado, Márcio Roberto (Republicanos), por questões relativas ao pleito de 2024 na cidade prenuncia um embate entre esses dois grupos nos próximos meses.

Por fim, em Cajazeiras, as confusões são entre o deputado Júnior Araújo (PSB) e os representantes da Família Aldemir: o prefeito Zé Aldemir (PP) e a deputada Dra. Paula (PP). O socialista chegou a dizer que a mesma certeza que tem da morte, tem também de que jamais se aliará ao grupo rival na cidade sertaneja.

É óbvio e evidente que a Paraíba respira a política e quando se termina uma eleição, já se debate a próxima. Isso não é novidade. Porém, os políticos sempre se queixaram que a imprensa pautava muito cedo essas questões, mas, desta vez, é o contrário.

O debate tem sido pautado pelas próprias lideranças políticas e chegou a tal ponto que o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (Republicanos), colocou o feito à ordem e pediu para que os deputados não tratem de questões paroquiais na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), que isso seria papel de vereadores.

E com razão. Ainda tem tempo e um longo caminho para se percorrer até lá. O foco, hoje, tem que ser a resolução dos problemas imediatos dos paraibanos. Especulação político-eleitoral não enche barriga de ninguém.

 

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