Empresas inovam em ‘brindes’ e distribuem álcool gel para clientes

Uma fábrica em São Paulo nem sempre produziu álcool gel. O dono Thiago Santos criou uma marca de cosmético natural vegano. Ele começou com a produção de sabonetes em casa em 2017. Ficou um ano em casa e vendendo pela internet. Juntou 400 mil reais e usou o dinheiro para montar uma fábrica de 250 metros quadrados.

“Eu queria algo que tivesse algo com meu propósito, que fizesse diferença no mundo com impacto social, não vender por vender”, conta.

Com um sócio, Thiago começou a produzir além de sabonetes vários produtos da área de higiene e beleza. Tudo natural. No começo de março, houve uma virada na empresa.

Os sócios separaram dois dias da semana para produzir álcool gel. Thiago diz que estão fazendo em média de 1.000 a 1.500 litros por semana. O álcool gel não é vendido. O empresário explica que estão colocando uma unidade de 30 ml nas compras feitas pelo site.

A pessoa tem a possibilidade de escolher se quer doar esse frasco ou receber na própria caixinha da compra que fez. As duas lojas físicas da marca estão fechadas. E as obras de outras duas que iriam abrir este ano estão paradas.

A marca concentrou todas as vendas pelo site e está confiante de superar essa crise com as vendas pelo e-commerce.

“Através de redes sociais a gente faz pesquisas mensais que eles falam, o que gostariam de ter em formulação mais natural. A gente cria a demanda antes do lançamento. Cliente tá esperando produto antes de nascer e eles propiciaram que ele nascesse.”

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