Ex esposa joga ácido no rosto do marido e irmã da vítima relata: ‘Ela não aceitava que ele fosse tatuador’

O tatuador Leandro Coelho Marques, 31, morador de Campo Grande, está internado na Santa Casa do município.

O que aconteceu:

  • O crime ocorreu quando o tatuador chegava de moto em casa, no bairro Aero Rancho, por volta das 20h40 de ontem;
  • Na ocasião, a ex-mulher dele, Sônia Obelar, de quem estava separado havia quatro meses, estava à sua espera, depois de pedir para conversar;
  • De acordo com a polícia, ela estaria ‘cuidando’ da casa de Leandro havia uma semana;
  • Logo após parar, a mulher jogou soda cáustica líquida, de uma caneca que mantinha nas mãos, no rosto de Leandro;
  • A vítima ainda consegue pilotar a moto por alguns metros, mas, sem aguentar, para e pede socorro a um vizinho;
  • Câmeras de segurança mostram a suspeita fugindo correndo na rua logo após o crime. Ela ainda não foi presa.

Apesar de ter agido rapidamente, lavando o rosto com água de uma mangueira, o tatuador acabou perdendo a visão. A substância usada no ataque estava tão concentrada que, segundo a Polícia Militar, o agente que atendeu a ocorrência teve a luva derretida após entrar em contato com o capacete que a vítima usava. O material foi apreendido na delegacia local.

O caso foi registrado como lesão corporal grave. Ele ainda não foi distribuído pelo sistema de polícia para apontar o investigador responsável por conduzir o inquérito, por isso, ainda não há mandado de prisão expedido.

Gente, essa mulher é psicopata, louca, doente de ciúmes porque ele é tatuador, e essa é profissão dele. A cliente escolhe, seios, nádegas para tatuar. Ele se separou dela por ser doente de ciúmes, a ponto de quebrar as coisas dentro de casa. Ela conseguiu o que queria, acabou com a profissão dele para não enxergar mais.
Jaqueline Marques, irmã da vítima, em pedido por ajuda nas redes sociais

Para o delegado Felipe Madeira, que registrou o crime, a autoria está clara e definida e a intenção seria a de desfigurar o tatuador. Ele diz que o crime seria o ápice de uma perseguição por a mulher não aceitar o término do relacionamento. “Ainda iremos ouvir testemunhas e esperar o quadro de saúde da vítima se estabilizar para tomar o depoimento oficial”.

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