Família Ribeiro protagoniza segunda virada de mesa em menos de um mês na política da PB e vai deixando para trás rastro de destruição e terra arrasada

Não será de causar espanto se o PSD e o Solidariedade forem para as eleições deste ano “esvaziados” de candidatos para deputado federal e deputado estadual. Isso porque as viradas de mesa que ocorreram nas siglas, após articulação da família Ribeiro, causa sensação de insegurança jurídica e de que as legendas serão utilizadas mais para garantir tempo de televisão ao pré-candidato a senador Aguinaldo Ribeiro (PP) do que qualquer outra coisa, ou seja, serão “partidos de aluguel”.

Um dos requisitos principais, inclusive, que têm feito o União Brasil e o Republicanos conseguirem se transformar em potências político-eleitorais na Paraíba é justamente a segurança jurídica que os partidos citados no 1º parágrafo não dão.

O PSD, com a saída de Romero e o seu grupo, fica completamente esvaziado e sem força, já que a nova presidente, Daniella Ribeiro, por exemplo, não vai disputas as eleições deste ano e vai ter que “se virar nos 30” para montar chapas proporcionais fortes. O Solidariedade, por sua vez, ficou também minguado com a saída do ex-presidente Dr. Aledson e seu grupo, restando às fileiras da sigla apenas políticos ligados a Eduardo Carneiro, dos quais alguns sequer vão participar do processo eleitoral deste ano também – a exemplo da prefeita de Conde, Karla Pimentel.

Aonde os Ribeiro tocam a mão, fica o cenário de destruição e terra arrasada na Paraíba. Por outro lado, Efraim Filho, mesmo estando em uma chapa de oposição ao governador, consegue manter a fidelidade de sua base de prefeitos e lideranças políticas, deixando claro que o cumprimento da palavra e a lealdade também são atributos fortes na política atual, com os arroubos autoritários e viradas de mesa ficando, cada vez mais, para trás nas práticas que são aceitas no jogo político dos dias de hoje.

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