Fátima Bernardes declara apoio à legalização das drogas e do aborto
Desde que deixou a bancada do Jornal Nacional, em 2011, Fátima Bernardes, 57, vem mostrando sua opinião sobre diversos assuntos. Nesta semana ela se declarou favorável à descriminalização das drogas. “É um assunto com prós e contras, mas sou a favor da legalização. Além de frear o tráfico e diminuir a violência, facilitaria o uso medicinal da maconha, um tema que enfrenta preconceito”.
Fátima também se posicionou favorável à legalização do aborto, pelas mesmas razões que defendeu a descriminalização das drogas. “Pessoalmente, com a estrutura que sempre tive em família, não faria. Mas ninguém tem o direito de decidir sobre as opções do outro”, contou, revelando que se vê feminista, principalmente por sempre ter lutado pelo próprio espaço. “Quando fui fazer o Jornal da Globo, por exemplo, as apresentadoras não narravam gol. Eu era louca por futebol e consegui mudar isso”, relembrou.
Sincera, Fátima contou que aplica botox desde os 42 anos e que envelhecer não é fácil. “Sou feliz, gosto de mim como estou, é bacana olhar para trás e ver tudo o que aconteceu, mas fisicamente, no dia a dia, percebo as mudanças. A pele que eu tinha não volta, não tem jeito. Não fiz plástica ainda porque tenho medo de não me reconhecer depois. Quando me olhar no espelho e ficar triste, vou fazer, sim”, pontuou.
Sobre o relacionamento com o deputado federal Túlio Gadêlha, 32, a apresentadora afirmou que, embora a relação seja maravilhosa, eles não pensam em oficializá-la. “A gente não fala nessa possibilidade. Seria complicado porque ele trabalha em Brasília e vive em Pernambuco, e o programa e meus filhos estão no Rio”, disse.
Ela também falou sobre os comentários que recebeu no início do relacionamento com o político por conta da diferença de idade de 25 anos entre os dois. “No começo, fiquei surpresa. Quando conheci o Túlio, por intermédio de uma amiga, estava numa fase de organizar a vida após um casamento de 26 anos. Naquele momento, estava mais preocupada em entender o que eu sentia do que com o que falariam. A maioria das manifestações foi de aprovação, mas claro que tem gente que não aceita. Não me abalei. Optei por ser feliz”, concluiu.