Governo de São Paulo registra Coronavac na Anvisa
De acordo com Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, a Anvisa publicou uma normativa técnica que facilita o fluxo de documentos para registro de novas vacinas no país. Na prática, os documentos poderão ser enviados conforme forem gerados. “Isso tem o objetivo de facilitar a análise dos técnicos e permitir que não haja atraso nesse processo que é tão importante para nós”, finalizou Covas.
Na quarta-feira (30), o governo já havia formalizado a assinatura de um contrato de parceria com a Biofarmacêutica Sinovac.
O contrato, além de garantir o fornecimento de 46 milhões de doses da vacina contra a covid- 19, também estabelece trocas de tecnologia entre a farmacêtutica e o Instituto Butantan para produção local do remédio. No acordo, 6 milhões de doses virão prontas da China e as outras 40 milhões serão produzidas em São Paulo.
“A perspectiva é que a vacina esteja pronta no dia 15 de dezembro, mas só faremos se tivermos a aprovação da Anvisa”, afirmou o governador.
Não foi o primeiro registro
A Anvisa recebeu o primeiro pedido de registro de uma vacina contra a covid-19 no Brasil na quinta-feira (1º). Trata-se da vacina de Oxford, desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e pela empresa farmacêutica sueca AstraZeneca.
No Brasil, tem testes coordenados pela Unifesp (Universidade Federal do Estado de São Paulo) e será produzida pelo laboratório Bio-Manguinhos, ligado à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro.