Homem que foi preso por atirar fogos de artifício no STF é o mesmo que agrediu enfermeiras em ato

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, neste domingo (14/6), um ativista acusado de gravar vídeos xingando o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), e proferindo ataques contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional. O homem, identificado como Renan Silva Sena, foi detido por policiais à paisana no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Um vídeo gravado pela equipe do Correio mostra a ação da polícia.

Na filmagem, os agentes surgem em um carro descaracterizado e abordam o homem. No momento da abordagem, Renan estava acompanhado de um grupo de bolsonaristas. O restante dos membros tenta impedir a ação da polícia. Um deles segura na porta dianteira do carro e é arrastado pelo veículo.

Segundo a PCDF, Renan foi detido por calúnia e injúria. “O acusado, um homem de 57 anos, fez gravação provável na data de hoje (domingo) e realizado na Praça dos Três Poderes nesta capital federal. O vídeo possui proferimento de injuria contra o governador do DF, além de proferir contra as instituições da República Federativa do Brasil (STF e o Congresso Nacional)”, diz a ocorrência.

Os policiais que realizaram a abordagem ainda relataram que uma mulher que conduzia o veículo em que Renan estava resistiu a uma ordem de parada, seguiu a viatura, inclusive conduzindo na contramão e expondo outros condutores a risco, e, quando chegou ao Complexo da Polícia Civil, se negou a sair do automóvel, acelerou e bateu contra a viatura. “Ela insistia em não obedecer aos comandos, não colocando as mãos no volante, nem desligando o carro. Se recusou a sair do veículo, estava exaltada, resistiu fisicamente a abordagem sendo necessário a utilização de spray de pimenta por cautela da integridade física dela e dos policiais”, acrescenta o documento.

Após a ação, cerca de 25 manifestantes se concentraram em frente ao Complexo da Polícia Cívil. Conforme o Correio apurou, o grupo tentou invadir o local, mas foi barrado pelos policiais.

O Correio conversou com a advogada de defesa do acusado, Lis Bety. Ela teve a entrada barrada pelos agentes. “Eles me falaram que estava tendo uma grande operação e que eu só poderia entrar na unidade se eu identificasse o preso. Ainda não sabemos qual delito ele cometeu e o motivo de estar aqui”, disse.

O homem preso neste domingo é o mesmo que, em maio, hostilizou e agrediu verbalmente enfermeiras que estavam em um protesto silencioso na Praça dos Três Poderes.

A informação é do Correio Braziliense

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