‘INFELIZMENTE O QUE VIRALIZA É A POLÊMICA’: Vereadora Eliza Virgínia diz que seus projetos são voltados em defesa da população e quer mais foco nas CPIs

A primeira presidente mulher da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) Eliza Virgínia (Progressistas) esteve nessa quinta (11), no Programa 360º.

Eliza substituiu o presidente Dinho (Avante), que assumiu o cargo de prefeito da Capital. Ele vai substituir o prefeito Cícero Lucena (Progressistas) e o vice Leo Bezerra (Cidadania), que se ausentaram da cidade em busca de convênios e recursos para a capital paraibana.

A representante é autora da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), batizada de “CPI da Banda Larga”. De acordo com a parlamentar, o objetivo é “investigar clara ofensa ao Código de Defesa do Consumidor” pelas prestadoras. Mas mesmo com essa representação popular, Eliza lamenta que o que viralize na imprensa e na internet seja as polêmicas. A vereadora, que tem um perfil combativo e voltado para o conservadorismo e a política de direita, quer focar em projetos na CMJP. “Temos a CPI da Banda Larga, temos a questão dos fios, que estão caídos, e tudo mais, e tá lá. Mas o que viraliza é a polêmica”, diz ela.

CPI da Banda Larga 

“Nós sabemos que, no Procon, a internet é a campeã de reclamações, e começamos a perceber a população muito incomodada com a prestação desses serviços. Sem falar na parte física: basta andar pelos bairros da cidade para observar fios caídos, espalhados nos estacionamentos. Você praticamente segura os fios nas mãos, pode ser degolado por um deles se estiver em uma moto. Então, juntando tudo isso, nós decidimos investigar”, justificou a parlamentar.

Eliza destacou que a pandemia de Covid-19 fez com que a população elevasse o acesso aos meios virtuais para trabalhar, estudar, se divertir, e isso fez com que as empresas provedoras de serviços de internet ganhassem uma importância sem precedentes.

“A tecnologia nos traz muitos benefícios, mas também muitos transtornos, porque você se torna dependente daquele serviço. Por exemplo, nós passamos muito tempo fazendo sessões de forma totalmente remota, e agora estamos trabalhando de forma híbrida. Muitos vereadores não conseguem falar, não têm oportunidade de votar nos seus próprios projetos porque a internet cai”, citou a vereadora.

A CPI também aponta que muitas empresas chegaram à Capital com promessas revolucionárias de melhoria na qualidade de serviços, que não estão sendo cumpridas. “Não raro, a prática é o fornecimento de internet que, muitas vezes, não chega a 5% do pacote contratado”, diz.

A ideia da vereadora é buscar respostas e responsabilizar as empresas que estejam agindo de forma criminosa na prestação de serviços.

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