CENTENÁRIO DE MOZART BEZERRA: Prefeito de Bananeiras conduz solenidade em homenagem a ex-prefeito e emociona cidade

O Prefeito Matheus Bezerra participou, no último sábado (16), da solenidade em homenagem ao centenário de nascimento do Sr. Mozart Bezerra Cavalcanti, realizada no Espaço Cultural “Oscar de Castro”, em Bananeiras. A solenidade ocorreu na data do aniversário de Bananeiras, oportunamente promovida pela Prefeitura Municipal de Bananeiras para homenagear o ex-Prefeito por dois mandatos.

Em seu pronunciamento, o Prefeito Matheus Bezerra fez um discurso emocionante sobre a vida do avô. Focando nas suas memórias afetivas, Matheus destacou a honra da convivência e citou que a honra em ser ele mesmo presidindo a homenagem, que esteve impossibilitado na época da despedida fúnebre. “Além de sentir-me honrado pelas palavras, história e legado, como citou Dorival Caymmi, “quem não gostava de Mozart bom sujeito não é”, ressaltou.

Na solenidade, o Prefeito entregou aos filhos do homenageado, medalha comemorativa ao centenário de Mozart, como forma de agradecimento por todo aporte familiar, bem como documentário e apresentação do Trio Rainha, que animou os presentes com dois jingles das campanhas de Mozart.

A solenidade contou com a presença de autoridades locais, Presidentes da Câmara de Bananeiras e Dona Inês, Prefeito e Vice de Dona Inês, do sobrinho e ex-deputado Afrânio Bezerra, do Vice-Prefeito de Bananeiras e do Deputado Federal Ruy Carneiro.

Quem foi Mozart Bezerra Cavalcanti

O homenageado nasceu em fevereiro de 1921, cuja infância foi vivida no Engenho Goiamunduba, propriedade dos seus pais, o Major Augusto Bezerra e Maria das Mercês Rocha. Mozart estudou o antigo primário na querida Bananeiras, o pré-vestibular e ensino superior em odontologia na capital pernambucana. Em face da convocação para servir ao Exército Brasileiro, Mozart abandonou a faculdade, retornando para Bananeiras em 1945.

O filho mais novo de Mozart, Adriano Bezerra, representando os seus 4 irmãos, 13 netos e 12 bisnetos, discorreu toda a trajetória do pai, desde sua infância, juventude, formação de sua família, ao auge do ser fazendeiro, que passou a produzir gado nelore e ainda como administrador a Cachaça Rainha. Não distante, devido todo o engajamento com a sociedade, o ingresso na carreira política foi iminente, sendo de 1960 até 1963 Prefeito de Dona Inês, o ano de sua renúncia.

Com obras grandiosas e ações voltadas ao desenvolvimento de Dona Inês, Mozart Bezerra renunciou o cargo por ser aclamado pelos conterrâneos bananeirenses para que fosse o Prefeito de Bananeiras no próximo pleito.

Atento ao pedido, Mozart foi candidato e eleito Prefeito de Bananeiras para o mandato de 1963 a 1969, destacando-se como gestor e político, construindo obras importantes, implantando iluminação nas principais ruas e assistência social para atender as famílias nas zonas urbanas e rural.

Em sua segunda gestão, de 1973 a 1976, Mozart continuou observando a importância de construção de obras públicas, sobretudo voltadas para a educação, além do destaque para a aquisição do maquinário inovador à época para abertura e manutenção de estradas, sendo a primeira prefeitura do estado a possuir tal maquinário. Com contas públicas aprovadas e dinheiro deixado em caixa, nos dois mandatos consecutivos, Mozart demonstrou o expertise que todo gestor público deve manter.

A história honrosa de Mozart foi citada por todos que usaram a tribuna: o Desembargador José Ricardo Porto, o Deputado Tião Gomes, o morador mais antigo do Engenho, Zé Novo e D. Gilka, que na oportunidade representava o ex-Prefeito Dr. Almeida que foi sucessor de Mozart.

 

 

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