MORTES MAIS QUE DOBRARAM: Ministério da Saúde alerta para perigo da dengue no Brasil

As mortes por dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, no Brasil mais que dobraram em menos de seis meses deste ano em comparação com o ano inteiro de 2021. Segundo boletim epidemiológico divulgado na última sexta-feira (24) pelo Ministério da Saúde, os óbitos contabilizados foram 585 no período de janeiro a 20 de junho —o número representa um aumento de 138% em relação a todo o ano passado, quando foram registradas 246 mortes.

De acordo com a pasta, os estados que apresentaram o maior número de mortes foram São Paulo (200), Santa Catarina (66), Paraná (60), Rio Grande do Sul (57) e Goiás (55). Outros 2016 óbitos estão em investigação.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, até 20 de junho deste ano ocorreram 1.172.882 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 549,8 casos por 100 mil habitantes. Em comparação com o mesmo período de 2021, houve aumento de 196%.

Para o ano de 2022, a Região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de dengue, com 1.629,9 casos por 100 mil habitantes, seguida das Regiões Sul (983,9 casos/100 mil hab.), Sudeste (440,7 casos/100 mil hab.), Nordeste (284,8 casos/100 mil hab.) e Norte (223,2 casos/100 mil hab.).

Prevenção

O Ministério da Saúde afirmou que o combate ao mosquito da dengue é uma tarefa contínua e coletiva.

As principais medidas de prevenção, de acordo com a pasta, são as seguintes:

  • deixar a caixa d’água bem fechada e realizar a limpeza regularmente;
  • retirar dos quintais objetos que acumulam água;
  • cuidar do lixo, mantendo materiais para reciclagem em saco fechado e em local coberto;
  • eliminar pratos de vaso de planta ou usar um pratinho que seja mais bem ajustado ao vaso;
  • descartar pneus usados em postos de coleta da Prefeitura.

Conforme diretriz do SUS (Sistema Único de Saúde), o trabalho de campo para combate ao mosquito transmissor de dengue compete primordialmente aos municípios.

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