Mulher é presa por pagar assassino de aluguel com ‘auxílio covid’

Uma mulher foi presa suspeita de usar um benefício social disponibilizado por conta da pandemia da covid-19 para contratar um assassino de aluguel. Ele mataria uma mulher que teve um relacionamento com seu ex-namorado, Romiel Robinson, que também foi preso. O caso aconteceu na Flórida, nos Estados Unidos.

Segundo a NBC 6, a polícia apura se Jasmine Martinez usou recursos recebidos do Programa Federal de Proteção de Pagamento para pagar um atirador que matou Le’Shonte Jones e feriu seu filho de 3 anos. O ataque ocorreu em 3 de maio de 2021 do lado de fora do apartamento onde a mulher morava, em Miami.

Dias antes ao tiroteio, Jasmine havia sacado mais de US$ 10.000 (cerca de R$ 51.426). O dinheiro era parte de um empréstimo de US$ 15.000 (R$ 77.139) obtido com o governo federal solicitado por ela para ajudar seu salão de beleza, de acordo com o Miami Herald.

Também foram presos o suposto intermediário do crime, Romiel Robinson, e o executor, Javon Carter. Este último teria feito um vídeo, no qual aparece contando dinheiro poucas horas depois que Le’Shonte foi baleada várias vezes, de acordo com mandados de prisão. “Apenas mais um dia no escritório”, disse Carter no vídeo, de acordo com o Herald.

Os advogados de Jasmine e Robinson disseram que seus clientes não participaram da trama do assassinato.

Jasmine foi presa em 2016 depois de bater na rival, mas o caso foi arquivado, disse o Herald. Em 2018, ela foi novamente para a prisão após espancar Le’Shonte. Na época, a mulher foi atacada no estacionamento do tribunal por dois homens, incluindo o novo namorado de Jasmine, Kelly Nelson, segundo a NBC.

A rival ia testemunhar contra Nelson, mas relatou ter sido assediada, sendo oferecido dinheiro para manter a boca fechada. Em abril, Le’Shonte testemunhou que havia sido atacada por Nelson e sido intimidada por Jasmine.

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