OPINIÃO: PDT abriu mão de palanque para Ciro na PB ao punir deslealdade dos Feliciano

Pelos fatos, foi muito grave a quebra de confiança que aconteceu entre a família Feliciano e a direção nacional do PDT, partido presidido por Carlos Lupi.

A levar em consideração o que diz Lupi, a gota d’água foi a saída de Damião Feliciano para o União Brasil, no último dia da janela partidária. Com isso, o partido ficou praticamente esvaziado nas chapas proporcionais. Puxando rápido pela memória, o único pré-candidato deles para algum cargo de deputado (estadual ou federal) seria Gustavo Feliciano, filho do casal Damião e Lígia e ex-secretário de Turismo do estado.

Ao que tudo indica, o partido seria usado pelos Feliciano unicamente como plataforma de lançamento da pré-candidatura de Lígia para governadora, já que, sem bases evidentes e isolados, sequer a reeleição de Damião estava garantida e, por isso, ele foi para o União Brasil em busca da famosa “calda” e um fundo partidário mais considerável. E essa deslealdade, Lupi não aceitou.

Em entrevista à imprensa paraibana veiculada hoje, ele falou grosso e disse que o PDT não seria sucursal de projeto pessoal de ninguém. Além disso, falou em falta de “lealdade e companheirismo” dos Feliciano. Não foi um rompimento amigável.

Para se ter noção da seriedade do que ocorreu, em prol de removê-los do comando da legenda na Paraíba, Lupi não quis nem saber, inclusive, de retirar o palanque a Ciro Gomes no estado.

 

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