Pabllo Vittar sobre a causa LGBT no Rock in Rio: ‘Não adianta levantar a bandeira colorida em festival e depois não defender’

Sucesso na edição 2017 do Rock in Rio , quando fez show-surpresa no estande de um patrocinador e roubou a cena ao participar da apresentação de Fergie, Pabllo Vittar voltou ao festival neste domingo — desta vez, para fazer uma ação de marketing de uma empresa de enxaguante bucal.

Na Cidade do Rock, Pabllo contou que investe na carreira internacional e prepara novo disco, batizado de “111”, com lançamento previsto para o dia de seu aniversário. Falou ainda sobre sua parceria com a banda Psirico. Pabllo só se recusou a comentar o boato de que teria brigado com Anitta.

Como é voltar ao Rock in Rio?

Muito legal. Hoje não estou fazendo show, mas vim para arrasar com minhas amigas.

Qual foi a emoção de pisar no Palco Mundo em 2017?

Eu assisto o Rock in Rio desde antes de ser Pabllo Vittar. Já vi Rihanna, vi muita gente bacana. E tive o prazer de pisar lá com a Fergie . É sempre muito bom.

Qual é a importância do Rock in Rio para a causa LGBTQ+?

Em todos os festivais que a gente tem no Brasil, vemos as gatinhas LGBTQ sempre muito fortes levando nossa bandeira. O que me deixa triste é muitas vezes a falta de respeito e de coerência. Não adianta levantar a bandeira colorida em festival e depois não defender a existência dos LGBTs. Acho legal ter festas como esta para gente vir e se divertir.

Como você vê o episódio da retirada de livros na Bienal por conta do beijo gay?

Isso é muito triste porque é uma coisa que tem que ser naturalizada. Não é de outro mundo. Todo mundo beija, todo mundo ama e todo mundo tem que ter o direito de amar quem quiser.

Você ainda sofre muitas ameaças nas redes sociais?

Sofro muito. Quer dizer, sofro não porque não estou nem aí, na verdade. Isso não me afeta porque tenho tanto carinho, tanto amor.

Mas tem ameaça de morte?

Não. Não chegou a esse nível e espero que não chegue. Até porque tem muita coisa a fazer e lutar. Mas tem muita coisa ainda para a gente fazer e lutar. A gente não pode deixar isso abater a gente. A nossa voz e luta são muito mais importantes do que isso.

Como você transforma esse ódio?

Não dando a mínima para o hater e para o ódio que as pessoas mandam gratuitamente para a gente, tanto em real life quanto em redes sociais.

Falando em rede social, você brigou com Anitta?

Não vou falar isso, desculpe.

Você está investindo na carreira internacional e vai lançar um novo álbum chamado “111”?

É um álbum trilíngue. O primeiro single é “Flash Pose”, que já está disponível em todas as plataformas digitais. E o álbum sai no dia do meu aniversário (1º de novembro). O álbum foi dividido em duas partes. Muito ansiosa.

Como assim duas partes?

Porque um álbum geralmente tem de 12 a 13 músicas. E aí vai ser dividido em duas partes.

Terá convidados?

Já estamos fazendo. Metade do trabalho já está pronto. Meu próximo single é com Psirico e se chama “Parabéns”. É uma música em português. O clipe sai antes do meu aniversário, que é em primeiro de novembro. Logo, 111. Escorpiana.

Com informações do Extra

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