REVÉS NO CASO: Candidata de CG revela que pessoas se passando por oficiais de justiça a ameaçaram e a coagiram a entregar documentos – ENTENDA

A candidata a Câmara Municipal de Campina Grande, Marta Ambrósio do Nascimento, tem vivido muitos dissabores na sua tentativa de entrar na vida política.

No ano de 2020 a candidata a vereadora do antigo DEM foi acusada de ser uma candidata “laranja” por não ter recebido nenhum voto. O processo foi ao Tribunal Regional Eleitoral, e o Ministério Público Eleitoral deu parecer favorável a cassação da chapa dos vereadores do Democratas eleitos. Com o parecer, o órgão pede a cassação dos diplomas de mandatos eletivos dos eleitos e suplentes pelo DEM e que seja declarada a inelegibilidade pelo período de oito anos de Marta Ambrósio do Nascimento, Virgínia Soares de Oliveira, Maria de Fátima Dias de Lima (apontadas como candidatas laranja) e de Waldeny Santana, vereador eleito pelo DEM.

Acontece que foi divulgado documentos que mostram, no mínimo, algo que será usado pela defesa dos candidatos, na próxima segunda, e que até agora não foi explicado pelos advogados.

Um documento mostra que a candidata Marta Ambrósio do Nascimento registrou um Boletim de ocorrência na Polícia Civil informando que foi ameaçada por quatro homens e duas mulheres se passando por pessoas da justiça e inclusive exigindo explicações sobre porque ela não recebeu nem um voto, pedindo documentos e a pressionando para assumir que era candidata laranja na chapa.

O boletim de ocorrência que a candidata ameaçada registrou na delegacia, foi feito antes de se protocolar a ação dos partidos interessados pedindo a cassação dos candidatos.

A partir do parecer do Ministério Público Eleitoral as ações do processo de cassação devem acelerar a tramitação e a ameaça sofrida e registrada pela candidata Marta Ambrósio deverá ser explorada na Justiça pelos advogados dos candidatos do Democratas que já protocolaram a queixa no grau de recurso, conforme o portal teve acesso.

A defesa dos candidatos do Democratas alega que duas candidaturas masculinas do partido foram indeferidas e um candidato desistiu abrindo espaço para a diminuição no número exigido de candidatas femininas.

Em outro caminho, a defesa apresentou como recurso o boletim de ocorrência feito pela candidata antes do registro da ação e que uma gravação no processo foi obtida sob coação. A defesa alega que as candidatas não assumiram serem laranjas e as provas apresentadas no processo são irregulares

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