PERSEGUIÇÃO POLÍTICA: Após renúncia, Temistocles Filho afirma ter sido atacado por servidores e parentes da prefeita de Conde

O vice-prefeito de Conde, Temistocles Ribeiro Filho (PEN), renunciou ao cargo na última segunda-feira (23) e alegou, em carta aberta, que sofreu perseguição política e foi atacado por servidores, assessores da prefeitura e familiares da prefeita Márcia Lucena.

Em um dos trechos da carta, ele relatou que não é político e que o que foi defendido junto ao povo em campanha eleitoral não passou de “discurso ilusório” e que pessoas foram orientadas a não procurar seus serviços como médico, em Conde.

“Quando fui eleito, acreditei que essa forma de politicagem retrógrada, atrasada e barata, baseada em xingamentos e perseguições, na utilização do poder como forma de promover a pior face da politicagem não é correta e não me restou outra alternativa senão renunciar ao cargo que me foi concedido democraticamente pelo povo do Conde. Atacaram a minha honra, minha moral e minha vida profissional. Fui atacado de forma irresponsável, desequilibrada e truculenta através de nota veiculada na imprensa e atribuída à prefeita. Portanto, nesse clima de coronelismo moderno instalado no Conde, eu não tinha condições de permanecer vinculado à administração municipal”.

O pedido da renúncia foi entregue à Câmara Municipal de Conde, por meio do vereador Adailton Cabral (MDB) e lido pelo primeiro secretário, vereador Daniel Junior (PR). Com a renúncia, a prefeita Márcia Lucena passará a não ter um suplente e, com isso, o primeiro na linha de sucessão passa a ser o presidente da Câmara Municipal.

Temistocles Filho rompeu com a prefeita Márcia Lucena, em 2017, e, na carta renúncia, divulgada hoje, alegou que há “gente estranha” com “adorações esquisitas”.