Pfizer pode ser ‘adaptada rapidamente’ para combater a variante ômicron

A vacina da Pfizer pode ser adaptada “relativamente rápido” para combater uma variante ômicron do coronavírus , afirmou hoje o presidente-executivo da BioNTech, Ugur Sahin, durante o evento Reuters Next.

Segundo ele, as vacinas continuar devem oferecer proteção contra casos graves da covid, mesmo com as mutações do vírus. A vacina da Pfizer, com a tecnologia de RNA mensageiro , foi desenvolvida em parceria com a BioNTech.

A ômicron já foi detectada em pelo menos 25 países e foi considerada pela OMS como “variante de preocupação” por ser mais transmissível.

No Brasil, já foram confirmados cinco casos da nova variante. Na cidade de São Paulo são três registros , de viajantes que desembarcam no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Outros dois foram identificados no Distrito Federal , o Rio de Janeiro ainda investiga uma possível infecção .

Para impedir a maior circulação da variante, mesmo com o alto índice de vacinação, pelo menos 17 capitais brasileiras canceladas como festas de Réveillon, entre elas São Paulo, Salvador e Recife.

O Rio de Janeiro ainda não anunciou uma posição oficial, mas sinalizou que os eventos serão incluídos. O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, afirmou que o atual cenário epidemiológico da cidade é favorável para a realização das festas de final de ano .

A vacinação em massa continua sendo a medida mais eficaz contra a covid-19 , protegendo, especialmente, contra a evolução da doença para quadros graves, como internação e morte pelo vírus.

Ômicron estava na Europa antes de ser identificada na África

As autoridades de saúde da Holanda afirmam ontem que a variante ômicron do coronavírus já estava presente no país em 19 de novembro , ou seja, uma semana antes do que se acreditava até agora.

Até agora, se pensava que os primeiros casos de ômicron na Holanda eram os 14 positivos que chegaramam em Amsterdã em dois voos procedentes da África do Sul em 26 de novembro.

 

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