Gestão da ALPB e destinação de emendas: as polêmicas envolvendo o deputado Gervásio Maia

Problemas com aplicação de recursos, reformas mal feitas e com problemas na questão elétrica, pedidos de emendas ignorados. São diversas as polêmicas que envolvem o mandato e gestão do deputado federal Gervásio Maia (PSB). À frente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) no biênio 2017/2018, a gestão de Maia é marcada por polêmicas até hoje.

No dia a dia das atividades da Casa, alguns problemas são constantemente apontados, a exemplo de:

  • Sistema de ar-condicionado apresenta problemas recorrentes, fazendo com que os funcionários trabalhem em condições insalubres;
  • Infiltrações e quedas de energia, quase diárias, provocam enormes prejuízos com a queima de equipamentos elétricos;
  • A TV Assembleia ficou vários dias fora do ar devido a um equipamento queimado pelas águas das chuvas, que também alagou salas no 1º e 2º andar.

Questionado sobre os transtornos, o parlamentar jogou a culpa para a gestão anterior, a do deputado estadual Adriano Galdino, que é o atual presidente da ALPB. Em resposta, Adriano foi enfático e disse que deixou, em caixa, cerca de R$ 17 milhões e que, com esse valor, Maia deveria ter feito uma boa gestão.

Outra polêmica que envolve o parlamentar é a destinação das emendas, que segundo deputados e prefeitos, tem sido feitas segundo critérios exclusivamente de interesse pessoal e não público. O prefeito de Monte Horebe, Marcos Eron (MDB), por exemplo, reclamou que já solicitou inúmeras vezes recursos ao parlamentar que nunca foram atendidos.

Já o líder do governo na ALPB, Ricardo Barbosa, ofereceu documentos que atestam – e desmentem Gervásio – que o gabinete do deputado recebeu nos dias 6 de agosto e 9 de outubro ofícios do Governo do Estado que detalham as demandas da administração estadual para o orçamento de 2020.

Como vimos, as polêmicas que envolvem o nome do deputado – que foi indicado como pré-candidato à Prefeitura de João Pessoa na última sexta-feira – são muitas. Do lado de Gervásio, há apenas palavras ditas, já contra, há documentos que o contrariam.

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