Ao menos 1.880 militares da FAB assinaram termo para recusar vacina contra Covid

Até o fim do ano passado, 1.800 membros da Força Aérea Brasileira (FAB) assinaram um termo de responsabilidade por não se imunizarem.

Segundo a publicação, a FAB liberou o retorno de não vacinados ao trabalho presencial, mas com a condição de que os militares que não quiseram se imunizar assinassem um termo de recusa da vacinação.

O número de pessoas que negaram a vacina é infinitamente menor do que os que terminaram 2021 com o esquema vacinal completou ou em partes. São 66.442 militares da ativa, sendo que 35.723 tomaram as duas, 25.618 com a primeira dose e 775 com a dose única. Outros 554 tomaram a dose de reforço. O Globo teve acesso aos dados em 23 de dezembro, por meio da Lei de Acesso à Informação.

Em comunicado, a FAB informou que 93% do efetivo terminou 2021 com a primeira dose e 65% com as duas doses ou dose única. Além disso, 13.658 militares da ativa da Força contraíram covid, o que representa cerca de 20% do efetivo total da Aeronáutica.

Aos militares que optaram por recusar a vacina, mas ainda retornar ao trabalho presencial, a mensagem do termo de responsabilidade diz o seguinte: “declaro para os devidos fins que me recuso a ser vacinado contra a Covid-19, mesmo sendo encaminhado para a vacinação pela minha Organização Militar e orientado quanto à importância da vacinação para a imunização e proteção da minha saúde, estando ciente ainda que a falta de imunização, neste caso, não importará em não exercício das minhas atividades profissionais habituais”.

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