
Queiroga blinda Bolsonaro por aglomerar e não usar máscara: ‘Não sou censor do presidente’
Em seu segundo depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, nesta terça-feira (8), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que não cabe a ele “julgar a conduta” do presidente Jair Bolsonaro na pandemia.
O ministro foi questionado pelo relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), sobre as aglomerações que Bolsonaro promove no país desde o início da crise sanitária. Queiroga se irritou com o questionamento do senador e disse que não é “censor” do presidente.
Segundo ele, os atos de Bolsonaro são “individuais”. “Não me compete julgar os atos do presidente da República. É um ato individual. Não sou censor do presidente da República”, afirmou o ministro da Saúde.
“As imagens falam por si só. Não vou fazer juízo de valor a respeito da conduta do presidente da República. Já conversei com o presidente sobre esse assunto. Quando ele está comigo, na grande maioria das vezes, ele usa máscara”, continuou Queiroga