RECADO CLARO: Com operação, Segurança da PB deixa claro que não vai aceitar criminosos dentro das forças policiais

A Polícia Civil e o Gaeco do Ministério Público expuseram, nesta sexta-feira (10), após a deflagração da Operação Proditor, que cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão na Paraíba, um esquema de corrupção nas entranhas da briosa corporação da Polícia Civil do nosso estado. Um negócio podre, digno dos filmes Tropa de Elite.

A investigação revelou que um delegado, um escrivão, e agentes da Polícia Civil, que infelizmente não tiveram os nomes revelados, agiam em conluio com uma advogada para soltar presos por tráfico de drogas e outros crimes inafiançáveis em troca de propinas.

Ou seja, a Polícia Militar e a Polícia Civil, através das delegacias especializadas, cumpriam o seu papel arriscado em prol da sociedade, prendiam os marginais, na maioria das vezes traficantes de drogas, e essas maçãs podres não deixavam nem ficar presos pois determinavam fianças para crimes inafiançáveis e, após receberem os valores, liberavam os criminosos para sair pela porta da frente da delegacia?

Me pergunto como essas pessoas, também criminosas, conseguiam colocar a cabeça no travesseiro e dormirem tranquilamente sabendo que estavam usufruindo de uma vida boa através de dinheiro podre, amaldiçoado, manchado de sangue pois todos os dias morre gente por conta de disputas por áreas de tráfico de drogas, overdose e outros males provocados por entorpecentes.

Como alguém se vende, se corrompe e aceita fazer parte de um mecanismo que mata pessoas em troca de um carrinho melhor, uma casinha melhor?

Por outro lado, se é que existe algo de bom nessa história, a atuação firme da Secretaria de Segurança Pública e do Ministério Público, cortando da própria carne e prendendo esses vagabundos, deixa claro e evidente para toda a sociedade que servidores corruptos não serão aceitos dentro das forças policiais do estado e responderão exemplarmente por seus crimes.