
Representante do setor farmacêutico explica escassez de remédios importantes na PB
“Isso se deve, também, à falta de matéria-prima. Para reverter o quadro, só aumentando a produção, mas a falta de insumos impede uma maior produção dos fármacos”, explicou. Ele esclareceu que os medicamentos que vêm faltando são antibióticos das vias respiratórias, como amoxicilina, azitromicina e analgésicos como a dipirona suspensão, que voltou com a fórmula em gotas, “mas já está sinalizando que deve faltar de novo. Essa superdemanda de medicamentos é decorrente de situações pós-Covid e, para piorar, ainda há esse cenário de possibilidade de uma nova onda do vírus, em termos de mutações”, comentou Herbert.
O presidente da Sindifarma, destacou ainda que o mercado farmacêutico tem sua demanda programada anualmente e, quando há uma grande procura, sempre há um desabastecimento, mas desta vez o problema perdura por vários meses. Segundo Hebert Almeida, não se pode mensurar o pico de necessidade de uma sociedade. “Há um planejamento, mas não se sabe mensurar o quantitativo, e quando se fala isso, fala-se também de Paraíba, Brasil e mundo”, afirmou.