SUSPENSA: Justiça eleitoral determina suspensão de pesquisa irregular que colocava Eduardo Brito liderando em Mamanguape

A juíza eleitoral de Mamanguape, doutora Juliana Maroja determinou a suspensão imediata de uma pesquisa eleitoral, sob pena de multa diária de R$ 5 mil reais, devido a irregularidades no seu processo de divulgação.

A decisão foi tomada após uma representação eleitoral por pesquisa irregular com pedido de tutela de urgência apresentada pelo partido político União Brasil, Diretório Local do Município de Mamanguape/PB, contra o Instituto de Pesquisa Nacional – ME e Bruno Lira de Aquino.

A juíza Juliana Maroja acolheu a representação do União Brasil, ressaltando a importância de seguir rigorosamente os prazos e procedimentos legais para a divulgação de pesquisas eleitorais.

“Ante o exposto, presente a probabilidade do direito invocado, DEFIRO o pedido liminar para SUSPENDER a divulgação da pesquisa eleitoral inscrita no TRE/PB sob n° PB- 06870/2024, ao tempo em que deverão os representados RETIRAR o suposto resultado da rede social privada e da sua página eletrônica, sob pena de incidência de multa individual de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), acrescida de multa de R$ 1.000,00 (mil reais), por dia de atraso, a ser aplicada em desfavor da pessoa física responsável”, consta na decisão.

A suspensão da pesquisa vem como um alerta para outras instituições de pesquisa e partidos políticos, destacando a necessidade de conformidade com as regras eleitorais estabelecidas para garantir a lisura e a confiabilidade das informações divulgadas ao público.

Com a decisão, a pesquisa do Instituto de Pesquisa Nacional – ME e Bruno Lira de Aquino está proibida de ser utilizada ou mencionada em qualquer contexto até que todas as questões legais sejam resolvidas. A pena de multa diária de R$ 5 mil reais busca assegurar o cumprimento imediato da ordem judicial, evitando que informações possivelmente manipuladas ou prematuras influenciem os eleitores de maneira indevida.

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