Vereador de Alhandra denuncia mal uso do dinheiro público e diz que prefeitura comprou 4 amortecedores para veículo: ‘Só esqueceram que Gurgel só usa mola’

O vereador Jeremias Santos, da cidade de Alhandra, está colocando toda a gestão municipal com as “barbas de molho”. O parlamentar questionou o uso do dinheiro público realizado pela gestão.

Jeremias averiguou que alguns gastos não condizem com a necessidade: “Temos um trator parado há oito anos, e a prefeitura comprando peça para ele. Da mesma forma um Gurgel, que compraram quatro amortecedores para ele, mas esqueceram que Gurgel não é amortecedor, é mola. No final os fiscais foram ver e nem amortecedor, nem molas tinham sido compradas”. Para o vereador, Alhandra, com expressivo potencial para receber turistas, é “point” do Gaeco: “É a cidade mais visitada pelo Gaeco da Paraíba”.

Os gastos vem da receita municipal, que ainda segundo a denúncia de Jeremias, é de R$15 milhões ao mês: “Alhandra era para ser uma Dubai, uma Nova Yorque”.

Mas se engana quem diz que as denúncias são fáceis: “Alhandra é como o Brasil Império, quem for contra o ‘imperador’ é perseguido. Tiradentes foi degolado, em Alhandra não chegou a isso ainda, mas quase”.

Sobre perseguição, Jeremias lembra que ele viveu tudo isso na pele: “Fui caçado, trancaram meu gabinete e esconderam a chave, depois que voltei pro meu mandato não me deixaram falar na tribuna”.

Entenda o caso
A Câmara cassou o mandato de Jeremias Santos por causa de uma condenação criminal transitada em julgado contra ele por ter xingado o prefeito Marcelo Rodrigues de “ladrão, ridículo, imbecil e palhaço”.

Ele recorreu à Justiça contra o ato do legislativo municipal e teve a cassação anulada.

Por decisão do juiz Daniel Ferreira de Souza, substituto da Vara Única de Alhandra, o vereador Jeremias Santos (PP) teve anulada a cassação de seu mandato, aprovada na Câmara no mês de abril. Ele recorreu à Justiça contra o ato do legislativo municipal porque à época do julgamento de uma ação criminal movida pelo prefeito Marcelo Rodrigues contra ele, Jeremias estava internado se recuperando de uma cirurgia na coluna e alegou que não teria condições de exercer sua defesa no processo.

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