Vereador Fernando Holiday critica sindicatos e diz que vereadoras de oposição o atacaram após declaração – CONFIRA VÍDEO
Após discussão entre os vereadores Fernando Holiday (NOVO), Juliana Cardoso (PT) e Luana Alves (PSOL) durante uma sessão da Câmara Municipal de São Paulo desta quarta-feira, o vereador publicou um vídeo nas redes sociais dizendo que está protocolando uma representação contra Cardoso, a parlamentar petista, na Corregedoria da Casa por agressão.
— O que vocês viram ontem de uma vereadora do PT me agredindo na tribuna e me impedindo de falar é um dos maiores absurdos que eu já vi na Câmara Municipal. Em seis anos como vereador eu nunca vi tamanho ato de censura antidemocrático por parte da esquerda, que agora está deixando a sua máscara cair. E é isso que eles querem para o nosso país. É isso que o Lula quer como candidato mais uma vez à Presidência da República: implantar uma ditadura onde quem discorda vai ser proibido de falar — disse o vereador no vídeo.
Nesta quarta-feira, o vereador do NOVO disse que sindicatos “vivem da vagabundagem” ao ser vaiado durante discurso na Câmara. Após a declaração, Holiday discutiu com as vereadoras , que tentavam interromper a fala dele. Antes, o parlamentar também afirmou estar “satisfeito com as vaias dos sindicatos nas galerias”. Enquanto isso, o público se virava de costas para o vereador.
— É sempre uma honra ser vaiado por cada uma das senhoras, dos senhores. A cada vaia e a cada grito eu tenho certeza e convicção de que estou seguindo no caminho certo e de que estou representando a população de São Paulo contra o oportunismo, contra a politicagem de quinta categoria e contra pessoas que infelizmente olham sempre para o próprio interesse antes de olhar para o interesse dos trabalhadores.
Logo depois, Holiday discursou sobre a história dos sindicatos no país e declarou que “há uma distorção da função dos sindicatos ao longo do tempo a ponto de que os sindicatos que estão aqui hoje, passado ao longo de décadas, não representam mais o trabalhador, mas representam a sua própria elite, a sua própria diretoria e esta diretoria vive de fazer nada e, portanto, vive da vagabundagem”.
— Alguns vereadores ficam receosos quando eu uso esse termo ‘vagabundagem’, mas eu acho interessante nós analisarmos o termo em si, o significado de ‘vagabundagem’. Eu vou jogar no Google aqui, ao vivo: v-a-g-a-b-u-n-d-a-g-e-m — continuou.
Após o presidente da Câmara Milton Leite (DEM) não conceder a palavra às vereadoras Juliana Cardoso e Luana Alves, Holiday destacou:
— Eu vou deixar muito claro aqui. Não vou conceder a parte à oposição, reservem-se à sua insignificância. Por favor, parlamentares do PT ou do PSOL, ou sentem-se nos seus lugares ou voltem aos seus gabinetes, no meu tempo vocês não vão falar.
Juliana se aproximou de Holiday e discutiu no púlpito com o vereador, competindo pelo microfone. Nas redes sociais, o vereador disse que foi agredido pela petista.
—Durante discurso na Câmara Municipal, vereadores do PSOL e PT não só tentaram me censurar, como me agrediram. Invadiam a tribuna, ROUBARAM o microfone e me agrediram — escreveu na publicação.