XP/Ipespe: Moro venceria Bolsonaro no segundo turno, aponta pesquisa
Nesta segunda-feira (08) foi divulgado o resultado da nova pesquisa XP/Ipespe com as intenções de voto da população brasileira para as eleições de 2022. Segundo os dados obtidos pela pesquisa, caso a disputa do segundo turno pela presidência da República ocorresse hoje, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, venceria o atual presidente Jair Bolsonaro. Segundo a pesquisa, Moro consegue a vitória tanto contra Bolsonaro quanto contra Haddad (PT).
Dentre os cenários possíveis de segundo turno para as eleições de 2022 avaliados pela pesquisa, Sérgio Moro é o único que derrotaria Jair Bolsonaro. Enquanto Moro apresenta um percentual de 36% das intenções de voto, Bolsonaro obteria 32% das intenções de voto contra o ex-juiz. Contra Haddad a vitória de Moro seria ainda mais folgada, segundo a pesquisa, enquanto Moro apresenta 43%, Haddad apresenta apenas 29%.
Moro único que vence
Em todos os outros cenários de segundo turno avaliados Bolsonaro se sairia vencedor. Foram analisados possíveis segundos-turnos contra João Dória, Guilherme Boulos, Fernando Haddad, Luciano Huck e Ciro Gomes. De todos estes o que obteria um resultado mais apertado em relação a Bolsonaro é Ciro Gomes, enquanto o presidente obteria 39% das intenções de voto numa disputa entre os dois, Ciro consegue 39%.
Luciano Huck (37% a 33%), João Doria (37% a 30%), Fernando Haddad (41% a 36%) e Guilherme Boulos (42% a 31%).
Queda de popularidade
A pesquisa também indica que com o fim do pagamento do auxílio emergencial em dezembro de 2020, Bolsonaro perdeu apoio dentre as camadas mais pobres da população. Segundo a pesquisa o nível de aprovação do presidente caiu para o pior patamar em sete meses. Atualmente apenas 30% da população consideraria a gestão boa ou ótima. A última vez que os índices de aprovação de Bolsonaro estiveram tão baixos foi em julho de 2020.
A pesquisa também aponta que pelo quarto mês seguido os índices de desaprovação do Governo Federal cresceram. Em setembro de 2020 31% da população considerava o governo ruim ou péssimo, agora esse índice é de 42%.
