Companheiro ingrato, PT da Paraíba trai Anísio Maia após 42 anos de militância

Desde que o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho voltou a olhar para o PT como aliança para os seus projetos político-eleitorais, o partido nunca mais teve paz na Paraíba.

Tudo começou em 2020, quando Ricardo foi em Brasília cobrar de Lula e Gleisi Hoffmann a retribuição do apoio que deu contra o impeachment de Dilma e os processos contra o ex-presidente e o PT nacional e parte dele, na Paraíba, apoiou sua mal-sucedida candidatura a prefeito de João Pessoa em detrimento de uma candidatura própria da legenda, levada à cabo pelo militante histórico do partido Anísio Maia.

Neste ano, novamente o partido está rachado e falando dois idiomas diferentes. Um lado quer apoiar Ricardo, agora no PT, e Veneziano; o outro, quer apoiar a reeleição de João Azevêdo. Nessa história, sobrou para Anísio Maia, um militante de 42 anos do partido, que se vê obrigado a deixar a legenda que ajudou a construir na Paraíba.

Ele foi punido com uma suspensão de 6 meses pela Comissão de Ética do PT da Paraíba e, para viabilizar a sua candidatura à reeleição na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), vai ter que deixar o PT e ir, muito provavelmente, para o PSB.

Anísio, que em várias eleições gastou dinheiro do seu próprio bolso, do seu ofício como veterinário, para ajudar o partido e custear a campanha de ‘companheiros’, como gostam de dizer.

O PT da Paraíba foi um companheiro ingrato e traiu Anísio.

 

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