Correios darão aumento de 10,12% e voltarão a distribuir lucro a empregados

Depois de quatro anos com negociações envolvendo ameaças de greves, os Correios fecharam um acordo com os funcionários, mediado pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho), para que dissídio da categoria preveja a reposição da inflação e também a distribuição de lucros.

Em comunicado interno, obtido pela coluna, a empresa afirma que vai conceder a reposição integral da inflação sobre salários, funções e benefícios (100% do INPC do período de agosto/21 a julho/22), que corresponde a 10,12%. Além disso, a estatal retomará o pagamento do vale-alimentação durante as férias.

No documento, a empresa diz ainda que o “merecido” pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos empregados será retomado após 10 anos.

“Nos anos anteriores, a distribuição de dividendos não foi possível em razão das dívidas que a empresa precisou quitar. Por isso, não havia programação de pagamento da PLR junto aos órgãos de controle do Governo que nos fiscalizam”, diz o Correios.

A empresa afirma ainda que, a partir de 2019, contudo, “os sucessivos resultados positivos e a liquidação dos passivos tornaram viável o pagamento do PLR”. “Alcançando o lucro histórico de R$ 3,7 bilhões em 2021 – o maior nos últimos 20 anos -, reconhecer o esforço de cada empregado no processo de recuperação da empresa passou a ser uma questão de honra da atual diretoria, na qual o presidente Floriano Peixoto se empenhou pessoalmente”, diz o comunicado.

Como funcionará o pagamento dos lucros

A empresa explica ainda que pagará o PLR referente a 2021 dividido em uma parcela Corporativa, de 50%, que será distribuído de forma igualitária para todos, e os outros 50% (Parcela Individual) de acordo com a avaliação de cada funcionário no GCR do mesmo ano, observadas as faixas de remuneração.

“Quanto à PLR 2022, assim como nas demais estatais, ficou estabelecido que o pagamento será realizado de forma escalonada, sendo 50% do valor total distribuído de acordo com a avaliação da empresa e 50% refletindo a contribuição individual dos empregados”, diz o comunicado.

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