SUPER-RADAR: Confira como novas tecnologias elevam possibilidade de multa

Cada vez mais radares e semáforos ganham itens tecnológicos, com sensores e câmeras, para melhorarem o fluxo de veículos ou punir motoristas que tentam driblar sistemas e não serem pegos cometendo infração.

Desde o ano passado, temos visto vários testes de sistemas que podem pegar motoristas que só brecam quando o radar está próximo e depois saem acelerando, que detectam carros ou motos barulhentas ou até mesmo que deduram motociclistas que tentam burlar radares passando pela calçada.

Abaixo, reunimos alguns deles que já estão implementados e outros que, por enquanto, só servem para coletar dados para os órgãos de trânsito:

Radar antimigué

É comum que pessoas freiem o carro perto do radar, e depois aumentem a velocidade.

Um novo radar, testado em Curitiba (PR) e cidades do interior paulistas, consegue detectar esse tipo de comportamento.

Este equipamento usa o efeito doppler, permitindo detectar a velocidade do veículo até 50 metros depois da passagem pelo aparelho.

Ou seja, mesmo que a pessoa passe com a velocidade permitida por aquele ponto, se houver uma rápida progressão logo depois, ela poderá cometer infração.

Além da velocidade, eles podem flagrar mudanças de faixa em local proibido e avanço de sinal vermelho

São radares fixos e ainda em fase de testes — portanto, não registram multa.

Semáforo inteligente

Em fase de implementação, em cidades como São Paulo, os semáforos inteligentes tem como objetivo melhorar a gestão do trânsito e fluidez.

Em vez de um sistema pré-propagamado, os semáforos inteligentes têm câmeras que permitem verificar o tráfego da via e adequar a abertura e fechamento do sinal conforme a necessidade. Além disso, ele se comunica com outros semáforos.

Vale lembrar que estes equipamentos são conectados a uma central de controle e poderão ser gerenciados remotamente.

Dessa forma, é possível, por exemplo, que o órgão de trânsito aumente o período que o sinal esteja verde, para melhorar o fluxo, ou mesmo aumentar o período em vermelho, para limitar acesso a uma região em que há um acidente.

Radar contra “inimigos do sossego”

Poluição sonora também é um problema do trânsito. Por isso, Curitiba está testando um “radar de barulho”.

Ainda sem poder aplicar “multa”, o sistema conta com sensores que coletam informações para, num segundo momento, as autoridades pensarem em práticas para coibir o barulho excessivo na cidade — como blitze educativas.

A ideia é “pegar” motos com silenciador de escapamento removido ou veículos com sistema de som alto.

Os sensores do radar estão ajustados para captar imagens e sons de veículos que emitam sons acima de 90 decibéis. Isso é equivalente ao som de uma máquina perfuradora ou um concerto de rock.

Radar anti-drible de motociclistas

É comum ver motociclistas tentando driblar farol vermelho ou radares passando pela calçada. Isso deve acabar com uma tecnologia chamada de laço indutivo.

Presente em radares em São Paulo, Curitiba, Salvador, Anápolis (GO), Aracaju, Novo Hamburgo (RS) e cidades do Pará, o sistema registra e captura imagem do veículo e da moto em qualquer local da via.

Radar também permite captar parada sobre faixa de pedestre, fluxo em contramão, falta de capacete e ultrapassagem e conversão proibida.

Super-radar flagra diferentes infrações de velocidade

Uma nova geração de radares consegue detectar até oito infrações e nuances de excesso de velocidade, como:

  • 20% acima do permitido;
  • entre 20% e 50% acima;
  • mais de 50% do permitido.

Pode parecer muito detalhista, mas para cada uma dessas faixas existe um tipo de infração, podendo a levar a até multas na casa dos R$ 1 mil e suspensão do direito de dirigir.

Esses radares também conseguem punir:

  • quem para sobre a faixa de pedestre;
  • quem transita em local/horário não permitido;
  • conversão em local proibido e quem – quem avança o sinal vermelho;
  • quem não preserva o veículo na faixa a ele destinada.
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